domingo, 18 de abril de 2010

Filme com publicitário: Em Boa Companhia

Dan Foreman (Dennis Quaid) é um executivo de mídia que perde seu importante cargo de chefe de vendas de publicidade da revista Sports America para um jovem publicitário. Carter Duryea (Topher Grace) tem apenas 26 anos e transborda empolgação ao assumir o posto de Dan, que acaba virando seu conselheiro e braço-direito.

Em casa Dan enfrenta ainda novos problemas, com a inesperada gravidez de sua esposa e os gastos extras com as faculdades de suas filhas, Alex (Scarlett Johansson) e Jana (Zena Grey). Por causa das novas despesas, Dan não pode de maneira alguma perder seu atual emprego e tenta de todas as formas manter um clima amigável com Carter. Mas a situação muda de figura quando o publicitário, que se divorciou recentemente, começa a namorar Alex.

Sem dúvida alguma, o maior mérito do filme é seu fator humano. Mesmo que se utilize do artifício de mostrar as grandes corporações (com suas fusões, compras e vendas que se importam somente com os lucros como resultados) como o mal supremo deste tempo de globalização, isso só serve para mostrar a dicotomia entre o executivo dos velhos tempos, aquele que é apaixonado e acredita no que faz e o novo executivo, capaz de doar seu sangue para ser reconhecido como o competente e frio executor do que for necessário para o crescimento da empresa. Doa a quem doer.

Não demora para que Carter comece a se dar conta da desumanidade das ações corporativas. Daí, longe daquele papo furado de "sinergia" com que tentou engambelar os seus funcionários no primeiro dia da empresa, Carter enxerga a pessoa por trás de cada cargo, o provedor de família por trás de cada funcionário que tem que demitir.

Mais uma vez, o publicitário do filme é aquele workaholic com hábitos estranhos. Imagino que isso aconteça em qualquer profissão, mas apesar de ser completamente devotado ao trabalho, Carter é demasiadamente inseguro. Por inúmeras razões, é um bom filme de se assistir e entender mais um pouco sobre o nosso próprio universo.

Elenco:
Topher Grace | Carter Duryea
Dennis Quaid | Dan Foreman
Scarlett Johansson | Alex Foreman
Marg Helgenberger | Ann Foreman
David Paymer | Morty
Clark Gregg | Steckle
Philip Baker Hall | Eugene Kalb
Selma Blair | Kimberly
Frankie Faison | Corwin
Ty Burrell | Enrique Colon
Kevin Chapman | Lou
Amy Aquino | Alicia
Zena Grey | Jana Foreman
Enrique Castillo | Hector
Malcolm McDowell | Teddy K

Título original: In Good Company
Direção: Paul Weitz
Gênero: Comédia
Origem: Estados Unidos
Ano: 2004
Duração: 109 minutos
Estúdio: Universal Pictures | Depth of Field
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sexta-feira, 16 de abril de 2010

Filme com publicitário: Kramer vs. Kramer

Baseado no livro de Avery Corman, "Kramer vs. Kramer" conta a vida do publicitário Kramer, que é casado com Joanna (Meryl Streep) e tem um filho Billy (justin Henry). Logo no princípio do filme percebemos que Kramer preocupa-se muito mais com as campanhas que desenvolve na agência do que com a família que sente falta do pai e marido. A propósito, estamos falando de uma obra-prima em questão de valores familiares.

Joana, completamente infeliz com a vida que leva resolve abandonar a família. Kramer fica então obrigado a assumir também o papel de mãe do pequeno Billy. Porém, quando finalmente consegue ajustar seu trabalho a estas novas responsabilidades, Joanna reaparece exigindo a guarda da criança. Ted se recusa e os dois vão para o tribunal lutar pela custódia do garoto.

É uma produção simples, com diálogos estranhos – digno de coisas pouco comerciais nos tempos atuais. E mesmo que consiga explorar os sentimentos de cada personagem, a produção não toca profundamente seu expectador como deveria. Vale a pena citar ainda a trilha sonora, que é tão simples quanto marcante.

"Kramer vs. Kramer" fez bonito diante do público, até hoje existem vários fãs, além do que a crítica também aprovou o resultado, tanto é que o filme foi o grande vencedor do Oscar 1980, conquistando cinco estatuetas: Melhor Filme, Melhor Ator (Hoffman), Atriz Coadjuvante (Streep), Roteiro Adaptado e Direção, além de outras quatro indicações: Ator Coadjuvante (Justin Henry), Atriz Coadjuvante (Jane Alexander), Fotografia e Edição, deixando para trás filmes de sucesso como "Apocalypse Now" e "Norma Rae".

Falando do publicitário Kramer, ele tem algumas caracterpisticas que realmente são importantes em nossa profissão, ele é seguro de si, valoriza-se o tempo inteiro e tem um alto astral que o fortifica no trabalho. Claro que é difícil desenhar um paralelo do publicitário de Nova Iorque em 1979 com o que temos hoje. Se você assistir ao filme pensando na espantosa mudança de cenário verá que nada do que é visto ali ajuda a entender o que molda um profissional de comunicação de destaque nos tempos atuais. Estamos falando de uma época em que as mídias sociais nem sonhavam existir.

Elenco:
Dustin Hoffman | Ted Kramer
Meryl Streep | Joanna Kramer
Jane Alexander | Margaret Phelps
Justin Henry | Billy Kramer
Howard Duff | John Shaunessy
JoBeth Williams | Phyllis Bernard
George Coe | Jim O'Connor
Bill Moor | Gressen, advogado de Joanna
Howland Chamberlain | Juiz Atkins
Jack Ramage | Spencer
Jess Osuna | Ackerman
Nicholas Hormann | Entrevistador
Ellen Parker | Professora
Shelby Brammer | Secretária de Ted
Carol Nadell | Sra. Kline
Donald Gantry | Cirurgião
Judith Calder | Recepcionista
Peter Lownds | Norman
Kathleen Keller | Garçonete
Melissa Morell | Kim Phelps

Título original: Kramer vs. Kramer
Direção: Robert Benton
Gênero: Drama
Origem: Estados Unidos
Ano: 1979
Duração: 101 minutos
Estúdio: Columbia Pictures Corporation
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Filme com publicitário: Fora de Rumo

[Fora+de+rumo.jpg]“Fora de Rumo” é um daqueles suspenses que tiram o fôlego durante boa parte do filme – com o perdão do clichê, que nesse caso, é bem apropriado. Charles (Clive Owen) é um publicitário casado que vive em Chicago, tem um cargo de respeito em uma boa agência, mas está entediado com a rotina que o sufoca. Lucinda (Jennifer Aniston), uma mulher sensual que se apresenta como sendo consultora financeira de uma grande empresa, mas acaba revelando-se uma típica femme fatale. Casada e com uma filha, Lucinda provoca uma imensa transformação na vida de Charles.

Todos os dias o publicitário pega o trem pontualmente para ir ao trabalho, até a vez em que ele se atrasa e acaba conhecendo Lucinda. Daí em diante os dois começam uma amizade que termina na cama. Os encontros vão se sucedendo de maneira velada, até o dia em que um assaltante (interpretado por Vincent Cassel) invade o quarto de hotel onde eles estão. Sem entender o que está acontecendo, o casal se vê acuado em um jogo de chantagens e ao mesmo tempo tenta resguardar suas famílias.

Baseado no livro de James Siegel, o filme começa em uma penitenciária, e é lá que ele termina. A propósito, essa é mais uma coincidência com outro filme publicado aqui. “Pacto Quebrado”. Crime, investigação, estupro e um cliente que precisa de alguns lembretes. É um filme que mostra como as pessoas são vulneráveis ao envolvimento em um crime, seja no papel da vítima ou do assassino.

Elenco:
Clive Owen | Charles Schine
Vincent Cassel | Philippe LaRoche
Jennifer Aniston | Lucinda Harris
Addison Timlin | Amy Schine
Melissa George | Deanna Schine
RZA | Winston Boyko
Tom Conti | Elliot Firth
Rachel Blake | Susan Davis
Xzibit | Dexter
Denis O'Hare | Jerry
Georgiana Chapman | Candy
Giancarlo Esposito | Detetive Church
Sandra Bee | Condutora de trem

Título original: Derailed
Direção: Mikael Hafström
Gênero: Suspense
Origem: Estados Unidos
Ano: 2005
Duração: 108 minutos
Estúdio: Buena Vista
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Filme com publicitário: Como Perder um Homem em 10 Dias


Benjamin Berry (Matthew McConaughey) é um publicitário que aposta com seu chefe que é capaz de fazer uma mulher se apaixonar por ele em 10 dias. O prêmio será uma disputada campanha publicitária de diamantes. Andie Anderson (Kate Hudson) é uma ambiciosa jornalista de uma revista feminina que é capaz de tudo para conseguir uma boa matéria. Sua pauta agora é escrever um artigo sobre como perder um homem em dez dias, e, para tanto, estará pronta para atormentar a vida do primeiro rapaz que se interessar por ela.

O caminho da repórter e do publicitário se cruzam quando eles se encontram num bar e, imediatamente, estabelecem seus alvos. É claro que as tarefas de ambos se tornarão cada vez mais difíceis porque cada um estará empenhadíssimo em alcançar seus objetivos, os quais, por sinal, são diametralmente opostos. Para mim, não importa o quão benfeito seja uma produção desse gênero, mas entendo que é extremamente consumido por uma fatia gigantesca das pessoas que gostam de um bom filminho no fim de semana – inclusive minha namorada.

Quanto ao profissional que nos representa em mais esta obra cinematográfica, posso afirmar que trata-se de um sujeito típico da área - dada as devidas proporções. Benjamin é confiante de tal forma que chega a ser confundido com um babaca convencido. E como sempre acontece, suas ideias são super-valorizadas. Repare na cena em que ele manda cem rosas para Andie e um cartão deveras criativo, a amiga diz “esqueceu que ele é publicitário?” Por algum motivo, o desafio de entender o universo feminino me fez lembrar do publicitário “Mel Gibson”, já comentado aqui.

Com um final previsível – o que é ótimo nesses casos - “Como Perder Um Homem Em 10 Dias” é indicado para nós, publicitários que gostam de saber como somos taxados pelas pessoas normais.

Elenco:
Matthew McConaughey Ben Barry
Kate Hudson Andie Anderson
Kathryn Hahn Michelle
Annie Parisse Jeannie
Adam Goldberg Tony
Thomas Lennon Thayer
Michael Michele Pamela Spears
Shalon Harlow Pamela Green
Robert Klein Philip Warren
Bebe Neuwirth Lana
Samantha Quan Lori
Justin Peroff Mike
Celia Weston Glenda
James Murtaugh Jack
Archie MacGregor Tio Arnold

Título original: How to Lose a Guy in 10 Days
Direção: Donald PetrieGênero: Comédia
Origem: Estados UnidosAno: 2002
Duração: 116 minutos
Estúdio: Lynda Obst Productions Robert Evans Company
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Filme com publicitário: Intriga Internacional

O filme é uma sequência de desventuras de Roger, que agrada do 1º ao 136º minuto. A cena em que ele é caçado por um avião é completamente fantástica – guardada as devidas proporções, é claro. O final ainda reserva uma daquelas perseguições angustiantes que fazem o filme valer a pena. Falando nisso, o final é 100% excelente, com o Monte Rushmore (aquela montanha com os rostos de quatro presidentes dos Estados Unidos) como pano de fundo.

Como li em uma crítica, a marca principal de "Intriga Internacional" é a forma como Hitchcock desenvolve o nível de tensão, num filme repleto de emoção e reviravoltas. O grande mestre trabalha como um verdadeiro arquiteto: cada cena, cada diálogo é muito bem estudado, antes de ter a versão final.

Refinado, inocente, bem-sucedido e esperto, o publicitário é claramente um tipo diferenciado. Logo no princípio do filme ele diz: “No mundo da publicidade não existe mentira, apenas exagero.” De qualquer forma, é curioso analisar a vida de um publicitário que precisava recorrer ao telegrama de vez em quando. E a passagem que mais chama a atenção, sem dúvidas, é quando Eve Kendall (Eva Marie Saint), diz a Roger: “É muito esperto com as palavras, pode provavelmente fazer com elas o que bem entender. Vender às pessoas coisas que elas não precisam, fazer com que uma mulher que não o conheça se apaixone por si.” E ele responde: “Estou começando a achar que sou mal pago.” A guerra é um inferno, mesmo quando é fria.

Elenco:
Cary Grant Roger O. Thornhill
Eva Marie Saint Eve Kendall
James Mason Phillip Vandamm
Jessie Royce Landis Clara Thornhill
Leo G. Carroll The Professor
Josephine Hutchinson Mrs. Townsend
Philip Ober Lester Townsend
Martin Landau Leonard

Título original: North By NorthwestDireção: Alfred Hitchcock
Gênero: Suspense
Origem: Estados UnidosAno: 1959
Duração: 136 minutosEstúdio: MGM
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Filme com publicitário: Bebel, Garota-Propaganda

Imagine uma produção de baixo custo de 1967, com a ditadura militar censurando tudo no Brasil. Agora imagine a vida de um publicitário e todas as outras pessoas envolvidas no processo de tornar público um produto. Imagine ainda algo diferente de tudo o que você está acostumado a ver nos filmes atuais, desde os roteiros comercialmente viáveis até as impecáveis composições de cenários. Acredite, esse filme, de alguma forma, faz imaginar sobre muitas coisas raramente questionadas.

Bebel (Rossana Ghessa) é uma linda jovem que está decidida a fazer sucesso no mundo artístico. Logo no começo do filme ela é contratada pelo publicitário Marcos (John Herbert), para ser o símbolo nacional da marca de sabonetes “Love”. Em pouquíssimo tempo, a imagem da Bebel é vista pelo país inteiro graças a eficiências das mídias convencionais da época, como painéis, jornais e televisão. Um mundo promissor de fama e dinheiro parece estar se concretizando na vida da jovem, porém, assim que a campanha termina, Bebel cai no esquecimento e tem de retornar ao ponto de partida.

Obrigada a reconquistar o sucesso perdido, a modelo procura novas agências de publicidade, estúdios fotográficos e acaba encontrando todos os perigos representados pelos homens que comandam esse sucesso. Todos alegam que sua imagem ficou fortemente ligada à campanha do sabonete, e ninguém a quer para novos trabalhos. Aos poucos, a moça desce as escadas do mundo da publicidade até os lugares mais sórdidos, terminando como "prêmio" entre frequentadores de cabarés.

O filme questiona claramente os valores veiculados pela indústria cultural e a banalização da mulher. Para se ter uma ideia, os originais do romance “Bebel que a Cidade Comeu” ainda estavam datilografados e sem título quando Maurice Capovilla – o diretor do filme - escreveu sua adaptação para o cinema. Bebel integra-se à perfeição nesse cortejo de personagens que a sociedade se encarrega de iludir e conduzir a um inevitável fracasso.

Já o publicitário é retratado como o grande cara das ideias. A defesa que ele faz da sua campanha é formidável. Fala com a autoridade de quem entende absolutamente tudo a respeito do negócio que lida. Legal também para lembrar como os apelos de sucesso na década de 60 não surtiria efeito algum no mercado que conhecemos hoje.

Elenco:
Rossana Ghessa Bebel
John Herbert Marcos
Paulo José Bernardo
Geraldo D'rey Marcelo
Maurício do Vale Renatão
Washington Fernandes Walter
Fernando Peixoto
Joana Fomm
Norah Fontes
Apolo Silveira
Adonis de Oliveira
Fernando Barros
Maria Luiza Fragata
Álvaro Bittencourt
Marta Greis
Norah Fontes
Carlos Imperial
Raquel Klabin
Diogo PAcheco
Maurício Nabuco
Mino Carta
The Bells
Bibi Vogel
Luiz Alberto Meireles
Dakalafe

Título original: Bebel, Garota-Propaganda
Direção: Maurice Capovilla
Gênero: Drama
Origem: Brasil
Ano: 1967
Duração: 103 minutos
Estúdio: Alpha Filmes C.P.S. Produções Cinematográficas George Jonas Produções Cinematográficas Saga Filmes

Filme com publicitário: Três Vezes Amor

Will Hayes (Ryan Reynolds) é um competente publicitário recém divorciado que vive em Manhattan com a filha Maya (Abigail Breslin), aquela cativante e talentosa garotinha de “A Pequena Miss Sunshine”. O filme começa exatamente com Maya questionando o pai sobre sua vida amorosa. A curiosidade da garota faz o longa inteiro ser um flashback em torno de três grandes amores que Will viveu na juventude, são eles: April (Isla Fisher), uma apolítica por opção; Emily (Elizabeth Banks), uma inocente mulher sem grandes ambições e Summer (Rachel Weisz), uma jornalista com ares mais cosmopolitas.

Will, por sua vez, não se sente intimidado e conta toda a história descrevendo com detalhes cada uma das mulheres. Mas, propositalmente, ele troca os nomes desafiando a filha a descobrir com qual ele acabou se casando. À medida que Maya começa a juntar as peças desse divertido quebra-cabeça, ela ajuda o pai a entender que ainda existe a possibilidade de um final feliz.

Transcorrido no ano de 1991, o filme aborda a propaganda política. Will é um democrata praticante, que trabalha freneticamente na campanha de Bill Clinton para a presidência dos Estados Unidos. Ele ascende rapidamente na profissão e acaba abrindo sua própria empresa de consultoria política. Ainda assim, ele “termina” trabalhando em uma agência de publicidade padrão, onde seu trabalho é convencer as crianças a comerem uma marca de cereal matinal ao invés de outra.

Os personagens muito bem construídos conseguem prender o telespectador em um roteiro mediano – não sei até que ponto isso é fruto do trabalho do diretor Adam Brooks. De qualquer forma, recomendo que assista. É um filme que fala de competitividade, culto à curiosidade, princípios e ideias. E apesar de evidenciar aquela irritante futilidade dos norte-americanos, é um filme rico em pensamentos nos quais vale a pena refletir.

Elenco:
Ryan Reynolds | Will Hayes
Abigail Breslin | Maya Hayes
Isla Fisher | April Hoffman
Rachel Weisz | Summer Hartley
Elizabeth Banks | Emily Jones
Adam Ferrara | Gareth
Derek Luke | Russell McCormack
Kevin Kline | Hampton Roth
Liane Balaban | Kelly
Marc Bonan | Kevin

Título original: Definitely, Maybe
Direção: Adam Brooks
Gênero: Comédia Romântica
Origem: Estados Unidos | Reino Unido | França
Ano: 2008
Duração: 112 minutos
Estúdio: Paramount Pictures
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Filme com publicitário: Lição de Amor


"Lição de Amor", ou se preferir, "Scusa ma ti chiamo amore", é um filme italiano que conta uma história amorosa entre Alex (Raoul Bova) e Niki (Michela Quattrociocche). Ele, um publicitário bem-sucedido de 37 anos, ela, uma adolescente mimada de 17 que aproveita a juventude ao lado de suas inseparáveis amigas do colégio.

Um roteiro simples, com ingredientes essenciais a qualquer comédia romântica, tanto que, o que chama a atenção é o fato do filme se passar em Roma, e não em Nova York. Mas ainda assim existem outras similaridades com os 19 filmes já comentados aqui nesse blog.

O filme começa com Alex desgostoso com a vida, sendo abandonado por sua noiva Elena (Veronica Logan), o que o obriga a tentar esquecê-la de qualquer forma. As coisas começam a melhorar em uma manhã em que Alex sai de casa atrasado, no caminho se envolve em um pequeno acidente de trânsito com Niki, e a partir daí tudo começa a mudar na vida dos dois.

Dirigido por Federico Moccia, o longa italiano é baseado em um livro do diretor e vem intercalado por alguns pensamentos de Pablo Neruda, Shakespeare e De Musset, além de uma cena de sexo que desprende-se da linguagem construída. O filme é chutado, sem muita enrolação, e alguns personagens até pecam por não serem mais bem explorados.

Entendendo o publicitário edificado no filme, vemos um sujeito seguro de si, detalhista, apaixonado pela profissão e claro, extremamente competitivo. Isso fica claro no momento em que seu chefe cria uma disputa interna dentro da agência, onde Alex duela com Marcello Santi (Riccardo Sardoné) pela conta das balas japonesas "A Lua". O vencedor torna-se o diretor de criação internacional da moderna e descolada agência de propaganda romana, além de um considerável aumento de salário.

Não gostei nem um pouco da forma como a primeira ideia do time de Alex foi apresentada. Os publicitários pensam por dias em uma ideia para a campanha e então uma garota do colegial apresenta-lhes um desenho feito a mão, eles adoram e simplesmente mostram para o chefe. Ficou, no mínimo, estranho.

Não vou dizer que é um grande filme, muito menos que é um lixo mal dirigido. "Lição de Amor" pede apenas que seja assistido com a mesma pureza de um bom filme europeu. É uma obra que foge de muitos padrões que nos acostumamos ver em Hollywood, algumas cenas chegam a soar com certo tom de amadorismo, mas imagino que seja por algum razão bem justificável. Em outras palavras, vale os 6 reais da locação.

Elenco:
Raoul Bova | Alex
Michela Quattrociocche | Niki
Luca Angeletti | Enrico
Francesca Antonelli | Susanna
Francesco Apolloni | Pietro
Cecilia Dazzi | Simona
Francesca Ferrazzo | Erica
Veronica Logan | Elena
Cristiano Lucarelli | Andrea
Edoardo Natoli | Filippo
Ignazio Oliva | Flavio
Davide Rossi | Fabio
Riccardo Rossi | Prof. Martini
Riccardo Sardoné | Marcello Santi
Fausto Maria Sciarappa | Leonardo
Gisella Marengo | Irmã de Alex
Luca Ward | Tony Costa (Narrador)

Título original: Scusa ma ti chiamo amore
Direção: Federico Moccia
Gênero: Comédia Romântica
Origem: Itália
Ano: 2008
Duração: 96 minutos
Estúdio: Medusa Film | New Fair Film | Cecchi Gori Group Tiger Cinematografica
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Filme com publicitário: Encurralados


Neil Randall (Gerard Butler) é um publicitário com uma dose considerável de ambição, o que é bem comum aos profissionais de comunicação da maior potência mundial. Casado com Abby (Maria Bello) e pai da pequena Sophie, Neil é o marido perfeito, tem uma família exemplar e está em plena ascensão na poderosa agência da publicidade onde trabalha. Porém, sua agradável rotina é interrompida quando ele tem sua filha sequestrada por Tom Ryan (Pierce Brosnan) - um homem frio e enigmático.

Neil e Abby são surpreendidos quando se preparavam para passar um fim de semana diferente, ela, na companhia da melhor amiga, ele, na casa de campo do seu chefe. Envolvidos em um tenso jogo de poder e humilhações, os dois veem a vida de sua filha em risco enquanto estão sob controle de Tom Ryan. O roteiro bem amarrado conduz a história para uma sequência de acontecimentos que vão surpreendendo o espectador a cada nova cena.

Encurralados me fez lembrar de Fora de Rumo, um outro filme com publicitário comentado aqui há alguns meses. Ambos colocam os personagens dentro de uma mesma atmosfera, repleta de suspense e nervosismo. Já a abordagem que o filme faz a publicidade lembra que existe algo em comum entre um sequestro e o trabalho de um publicitário. Nos dois casos, existe muita pressão e é necessário tomar decisões rápidas. Quem despedaça uma borboleta em uma roda?

Elenco:
Gerard Butler | Neil Randall
Maria Bello | Abby Randall
Pierce Brosnan | Tom Ryan
Emma Karwandy | Sophie Randall
Callum Keith Rennie | Detective McGrath
Dustin Milligan | Matt Ryan
Claudette Mink | Judy Ryan
Desiree Zurowski | Helen Schriver
Nicholas Lea | Jerry Crane
Peter Keleghan | Karl Granger
Samantha Ferris | Diane
Malcolm Stewart | Dave Carver
Título original: Butterfly on a WheelDireção: Mike Barker
Gênero: Suspense
Origem: Inglaterra e Canadá
Ano: 2007
Duração: 95 minutos
Estúdio: Butterfly Productions | Icon Productions | Fatts | Irish DreamTime | Infinity Features International
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Filme com publicitário: Mulher-Gato

Mulher-Gato

Patience Phillips (Halle Berry) é uma publicitária tímida e de gostos bem duvidosos que trabalha em uma grande empresa do ramo de cosméticos. Pelo que entendi, seria uma espécie de house agency que desenvolve as campanhas publicitárias da principal marca dessa empresa. O filme começa com a bela Patience - que ocupa o cargo de diretora de arte - preocupada em cumprir um prazo para a entrega de um layout, porém, acaba descobrindo acidentalmente um grande segredo industrial da sua empresa. Este segredo refere-se à fórmula de um novo produto prestes a ser lançado, que poderia causar um dano físico no rosto de quem o consumir. Dessa forma, Patience vê-se envolvida numa grande conspiração corporativa que mudará sua vida completamente.

Após sofrer uma brutal tentativa de assassinato, Patience acaba ganhando alguns poderes bem cabulosos e transforma-se na incrível mulher felina. Sim, o filme é cheio de clichês! A partir daí o roteiro vira um desastre só, com uma atuação pífia de quase todos os integrantes do elenco - menos do eterno merovíngio (Benjamin Bratt). Pelo que li nas wikipédias da vida, o filme foi execrado pelos fãs da Selina Kyle dos quadrinhos, que alegam que ele não corresponde em nada com a personagem representada por Halle Berry. E mesmo para quem não entende picas de quadrinho - o que é muito o meu caso - o filme é claramente infiel à personagem original. Mas apesar de tudo, não poderia deixar de citar mais uma obra de ficção que coloca a profissão de publicitário em evidência.

Elenco:
Halle Berry | Patience Phillips / Catwoman
Benjamin Bratt | Tom Lone
Sharon Stone | Laurel Hedare
Lambert Wilson | George Hedare
Frances Conroy | Ophelia Powers / Catlady
Alex Borstein | Sally
Michael Massee | Armando
Byron Mann | Wesley
Kim Smith | Drina
Peter Wingfield | Dr. Ivan Slavicky
Berend McKenzie | Lance

Título original: Catwoman
Direção: Pitof
Gênero: Ação
Origem: Estados Unidos
Ano: 2004
Duração: 104 minutos
Estúdio: Warner Bros
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